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Eduarda

Eduarda

Se há uma palavra pra descrevê-la, eu diria que é incompreendida, há tantas camadas  existentes nesse ser humano que em 6 anos( quase sete) de amizade, só comecei a desbravar há uns 3.

Misteriosa, pensando bem, também seria uma palavra boa mas, além dessas, que são meio genéricas, ela é introvertida, sensata, engraçada, uma ótima companhia, inteligentíssima (tanto que dá vontade de socar as vezes) é compreensiva e, pra falar a verdade, as vezes acho que não mereço ela.

Com toda a certeza ela as vezes não nota o quanto ela é incrível e o quanto ficar olhando pra ela é revigorante, poucos lugares eu gostaria mais de visitar do que sua mente.  Sinto sempre que ela é "pé no chão" mas mesmo assim, tenho a impressão de ela estar sempre flutuando acima da minha cabeça, de modo que nunca a alcanço; arretada que só o sangue explica, essa tem opinião... e AI  de você se não tiver argumentos a altura dela, ela logo prepara sua careta mortal para você, careta essa que tem o poder de te fazer sentir mais insignificante que um inseto. Ela tem essa pose de metida, mas juro que ela é um amorzinho, ela é o meu amorzinho, é a minha Eduarda.

Curiosa, levemente teimosa e com personalidade marcante, minha história com ela começou há muito tempo e eu só tenho a agradecer por tudo o que ela me ensinou.

Com falhas no joelho e completa incapacidade de agachar igual a uma pessoa normal, ela vive diariamente sendo a Beyoncé do Gibran.

Segundo ela, todos parecem patos.

Extrovertidamente tímida e elegantemente insuportável, ela é dotada de bom senso, coisa que, segundo ela, falta nos adolescentes que conhecemos.

Uma mulher de 40 anos presa num corpo de 16 e, com preferência no estilo "zé droguinha"/cara mau, anseia a vida adulta pra se ver livre da temida puberdade que, vamos combinar, não é a melhor fase da maioria das pessoas, principalmente dos Aqueles, a não ser, talvez da Giulia (mas eu duvido muito que seja), apesar disso, carrega um bom humor leve e uma risada vergonhosamente contagiante, eu indico fazê-la rir, pode parecer difícil mas ela ri de literalmente qualquer coisa.

"isso não tem graça, a Eduarda só ri de porcaria"

já dizia a música.

-dudinha

-Aqueles.

Como assim, uma nota feita por aquém que não é a Dudinha??? Eu sei, shocking.

But guess what, Eduarda é minha amiga também e eu mereço compor parte de uma descrição dela, assim como eu compunha parte dos lanches no intervalo ou nas caminhadas em volta do pátio ou as fantasias durante as aulas de arte.

A verdade mesmo é que em praticamente todas as minhas memórias boas de adolescente lá estava Eduarda, passando creme na mão ou ensinando como desfilar. E eu me nego a ter que montar memórias sem ela de agora em diante só porque, assim como o resto do grupo, ela vai ficar pagando pra ser torturada no caos pecador que é o Gibran. 

Eduarda vai ser nossa Bella Swan (ou nossa floresta) pelo tempo em que pudermos: até ela encontrar um Sanches(z) e nós irmos embora de desgosto.

Viva à Eduarda, que provavelmente é o King de "Soldier, Poet, King" e também vai acabar sendo a Lily Potter. De qualquer jeito, vou parar de demonstrar meu afeto porque a Dudinha pode aparecer a qualquer segundo e deixar claro que a Eduarda é dela e pronto, acabou.

Alex, 

-Aqueles

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